sexta-feira, 18 de novembro de 2011

#2 Pensamento do dia

"Sinceramente, se você não tem tempo para amar, não tem tempo para a vida."



Estava eu cá pensando com meus zíperes (não sou muito fã de botões...) e me veio isso à cabeça...
E se pararmos para pensar, até que faz sentido e eu me sinto menos louca ao concluir isto.
Todo mundo está procurando alguém para se sentir menos sozinho no mundo, e pouco importa o tipo de amor que este procura (como já disse em um poema, o importante é amar...). E se alguém "não tem tempo" para ir atrás de seu amor, do que adianta viver? Não digo apenas do amor carnal e conjugal entre duas pessoas, mas o amor de um amigo, o amor de uma mãe, de um pai, o amor de um animal de estimação etc.
E, às vezes, nosso amor está bem do nosso lado, mas não o enxergamos, porque sempre temos essa ânsia por mais; feliz é aquele que percebe seu amor logo no início, e mais feliz ainda, é aquele que pode contar com mais de um tipo de amor em sua vida (Opa! não estou falando de traição, hein!?). Importante ressaltar que não basta esperar pelo amor dos outros. Pra ir atrás de coisas que ainda não tivemos, temos que fazer coisas que ainda não fizemos (não me lembro de quem é essa citação, nem se é exatamente assim, mas é essa ideia que tento mostrar...). Por isso temos que dar amor sem esperar por mais amor em troca.

Então, olhem bem à sua volta, porque simples detalhes podem dizer muita coisa...
Tenham uma boa sexta-feira!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amor Proibido


"Tenho permissão para amá-lo,
E dizer que você é meu? 
Posso beijá-lo e abraçá-lo, 
E chamá-lo de meu Romeo? 

Posso ter a tranqüilidade 
De saber que volta pra mim? 
Posso viver com serenidade 
Por saber que não teremos fim? 

Apesar de nosso amor proibido, 
Temos que tentar ficar unidos! 
Pra mostrar que o importante é amar, 
E o resto não vai atrapalhar. 

Vamos amar com amor 
Se chorarmos, que seja por dor, 
De saudade, que invade a alma, 
Intensa, traiçoeira, forte e calma."
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Incrivelmente consegui escrever esse poema durante a viagem pra São Paulo... kkkkk ficou tudo tremido na folha, mas tudo bem... :) 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Violência

"Ela vem em diferentes cores
Nega tudo e destrói amores 

Faz sofrer o coração 
Faz sangrar até o rosto 
É movida pela emoção 
E se transforma em desgosto. 

Faz do tudo um nada 
E nunca se arrepende 
Começa com um tapa 
Até o ferro quente. 

Deixa marca, cicatriz 
Não mata por um triz 
Vem na boca, 
Vem na força, 
Machuca e maltrata. 

Sofre o homem, 
Sofre a mulher, 
Sofre a criança, 
Sofre o bicho, 
Sofrem as vítimas dessa desgraça 
Sofrem todos que se opõem 
Sofrem hoje e amanhã 
Sofrem com medo e em silêncio 
Sofrem até ela os matar, 
Sofrem com a VIOLÊNCIA!!" 
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Fiz esse "poema" pra uma música do trabalho de português... modificamos muita coisa, mas é só pra ninguém ficar curioso até quinta... kkkkkk 

Nossa, e na elaboração ontem, estávamos tentando achar uma rima diferente pra palavra "desgraça", daí eu grito de repente "FUMAÇA!!" coma maior cara de felicidade, e o meu grupo inteiro (Lolo, Jéh, Bia, Aysline e Allien) olha pra mim com cara de "HÃ?" kkkkkkkkkkkk A cena, da onde eu tava foi ótima!!!! xD 

sábado, 5 de novembro de 2011

A Remédio....

Lembro que numa das 4516546524168454654654682310530 casas que já morei, eu tinha uma vizinha chamada Maria.. Ela veio do Nordeste com o marido e um filho, se não me engano. E eu juro, conseguíamos entender exatamente 0 de todas as palavras que ela dizia numa frase. E incrivelmente, quando víamos ela e seu marido conversando, eles se entendiam tão bem, e a gente só "boiando", como se tivesse um casal de japoneses bem na nossa frente... 
Mas o que eu mais me recordo dessa vizinha, é que um dia meu pai, conversando com minha mãe, disse: 
- Chama a Maria Dorflex, minha mãe queria falar com ela.. 
Minha mãe não havia entendido e pediu pro meu pai repetir. Ele então retoma: 
- Ah, a  Maria Dorflex, ou Paracetamol, não lembro.. 
Foi então que minha mãe responde, morrendo de rir, é claro: 
- É Maria dos Remédios!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Hahahahahahahahahahahaha!!! 
- Ah, eu sabia que tinha a ver com remédio, só não lembrava qual!! 
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Essa deve ser a cura de todos os males, hein!!! kkkkkkkkkkkkkk 
E já teria até suas próprias cantadas de pedreiro.. como: "Ei, Remédio, me cura com um beijinho?" kkkkkkkkkkkk
A gente geralmente chamava ela de Remédio, e eu na minha inocência infantilidade achava que era o primeiro nome dela, e tinha muita dó... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu pensava: "mas que mãe é essa que chama sua filha de Remédio?!" .....
Às vezes eu pensava que na hora que ela tava nascendo, a mãe dela estava gritando pra que lhe dessem remédio pra parar a dor, e o marido achou que era o nome da filha, e correu pro cartório antes que mais alguém tivesse essa ideia... kkkkkkkkkkkkkk (sim, sou muito idiota..) 

Bom sábado a todos!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Remorso (Olavo Bilac)

Às vezes uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! mais cem vidas! com que ardor quisera,
Mais viver, mais pensar e amar cantando!

Sinto o que esperdicei na juventude;
Choro neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,

Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez  o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!
A famosa "tríade parnasiana", formada por Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac (da esquerda para a direita.
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Esse poema é de Olavo Bilac, nos dando uma mensagem de "Carpe Diem"... então, vamos aproveitar a vida, pessoal! Detalhes não importam na vida, quando se existe amor...
Tenho que recitar esse poema hoje na escola (sem ler no papel..)... assim eu ganho um ponto a mais no bimestre!! ^^

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Você não parou o dia inteiro. Acordou cedo e fez de tudo: estudou, lavou louça, ajudou nisso, contribuiu naquilo, e foi até pra academia.
Mas como sempre, você não conseguiu dormir cedo. Quase meia noite, e o sono não aprece. Decide então desligar o computador, uma distração a menos. 

Quando deita, fica ainda uma meia hora pensando no dia, no que fez, no que deixou de fazer, no que poderia ter feito melhor, ter dito etc. 
Até que seus olhos começam a ficar pesados, sua respiração se torna leve, a cama está na temperatura certa,  você está prestes a dormir.... e então você tem uma ideia genial para aquele trabalho da escola!!! 

Com calma e um pouco de sono, levanta da cama, acende a luz, pega o caderninho de ideias, pega a caneta (que estava guardada no estojo, dentro da bolsa) e começa a escrever, com todos os detalhes. 
Terminada a anotação, você guarda a caneta no estojo e põe de volta na bolsa, guarda o caderninho de ideias, apaga a luz, e se recolhe na cama (que nessa altura já ficou gelada) e fecha os olhos. 

Subitamente, outra ideia vem na cabeça! Você não pode ignorá-la, porque é importante. Você acende a luz, pega o caderno, a caneta, e escreve até a mão cansar. Guarda tudo de novo, cada coisa em seu devido lugar, apaga a luz, e volta para a cama (novamente gelada). 

Você está até sonhando, mas de olhos entre-abertos, e tem uma terceira ideia. Pensa até em ignorar, que amanhã você vai lembrar, mas é movida pelo medo do esquecimento (capaz até de vencer a preguiça), e volta a acender a luz. Pega as coisas correndo, porque também tem medo de perder o sono e passar a noite acompanhada da insônia. Escreve numa letra quase ilegível, tamanha pressa em que se encontra. Faz tópicos, sem muitos detalhes, afinal, o que importa é a ideia central. Joga então o caderno em cima da mesa sem cuidado algum (a caneta junto dele), e corre pra cama. Dessa vez o desespero em dormir é tão grande, que não precisou de 45 segundos, já estava adormecida na cama, enrolada na coberta. 

No dia seguinte, você acorda e descobre que dormiu com a luz acesa a noite inteira!!!! 


(A ideia desse post foi a minha segunda de ontem a noite... xD )